Em 1º de janeiro o salário-mínimo passou de R$ 1.212 para R$ 1.302, mediante a Medida Provisória editada no governo do quadriênio anterior. Assim o salário sofreu reajuste baseado na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 2022, mais 1,5% de “ganho real” projetado a partir da desinflação dos preços computados por esse mesmo indicador.
No entanto, o Governo Lula já autorizou o aumento do mínimo a partir de 1º de Maio, dia do trabalhador e da trabalhadora, para R$ 1.320 dizendo que “Está combinado com o ministro Haddad [Fernando Haddad, Fazenda] que a gente vai, em maio, reajustar para R$ 1.320 e estabelecer nova regra para o salário-mínimo, que a gente já tinha no meu primeiro mandato. O salário terá lei da reposição inflacionária e crescimento do PIB” disse Lula em entrevista à CNN [Fonte UOL].
Para as contas pública o novo aumento do salário-mínimo custará a cifra de R$4,3 bilhões, que devem ser custeados a partir de um reprocessamento dos cadastros efetivos no Bolsa Família. Vale salientar, que juntamente com o aumento do salário-mínimo, sobe o para R$ 2.640 a faixa de isenção do imposto de renda, o que, de acordo com cálculos feitos pela XP, custarão cerca de R$ 10 bilhões.